Por que o fim da atividade deve ser registrado no momento correto — e não no encerramento emocional do dia. Há uma confusão silenciosa, porém muito comum, na rotina dos motoristas: muitos tratam o registro de jornada como se fosse um diário pessoal, semelhante àquele caderno íntimo onde colocamos pensamentos, sentimentos e o fechamento emocional do dia. É uma mistura natural. A vida na estrada é diferente. A cabine vira casa. A noite chega sem quarto, sem rotina doméstica. E,

Toda empresa tem seus “processos oficiais”. Eles estão documentados em PDFs, pregados em murais, guardados em pastas do servidor ou disponíveis no sistema com algum botão escrito “Normas". E , em teoria, são a base do funcionamento da operação. Mas na prática… todos sabem como funciona: Existem os processos que foram escritos — e os processos que realmente acontecem. E, entre uma coisa e outra, existe um abismo gigantesco chamado realidade operacional. A fábula do processo pe

Toda empresa que implanta um sistema de jornada passa, consciente ou não, por um momento de fantasia. É quando alguém pensa — mesmo que em silêncio: “Agora que colocamos tecnologia, tudo vai se resolver.” É o que eu chamo de a ilusão do botão mágico. Quando a tecnologia vira superstição Muitos gestores não percebem, mas tratam o sistema como um tipo de amuleto digital . Como se bastasse instalar o app, treinar por 15 minutos e — pronto! — a cultura iria mudar, os erros sumiri