O uso inteligente do rastreador que evita passivos e garante conformidade
- Redação
- 2 de out.
- 3 min de leitura
Durante muito tempo, muitas empresas acreditaram que usar apenas o rastreador do veículo era suficiente para comprovar a jornada do motorista. Outras apostaram somente no registro manual de ponto. O problema é que nenhum dos dois, isoladamente, garante segurança jurídica ou visibilidade completa da operação.
A integração inteligente entre ponto e rastreamento, do jeito certo, é o que transforma a gestão — e é exatamente aqui que o modelo Boreal se destaca.
✅ O que a lei realmente exige
A Portaria 671 do Ministério do Trabalho é clara: o registro da jornada deve ser feito pelo trabalhador — no caso, o motorista.
O sistema não pode:
Impedir que o colaborador marque o ponto;
Exigir autorização prévia para registrar a jornada;
Registrar jornada sozinho com base em sensores ou rastreamento.
Segue abaixo artigo 74 da portaria 671 do MTE.
"Art. 74. O sistema de registro eletrônico de ponto deve registrar fielmente as marcações efetuadas, não sendo permitida qualquer ação que desvirtue os fins legais a que se destina, tais como: (Redação dada pela Portaria MTP nº 1.486, de 3 de junho de 2022)
I - restrições de horário à marcação do ponto;
II - marcação automática do ponto, utilizando-se horários predeterminados ou o horário contratual, não se confundindo com o registro por exceção previsto no art. 74, § 4º, do Decreto-Lei nº 5.452, de 1943 - CLT;
III - exigência, por parte do sistema, de autorização prévia para marcação de sobrejornada; e
IV - existência de qualquer dispositivo que permita a alteração dos dados registrados pelo empregado."
Ou seja: o rastreador não substitui as marcações do motorista. Ele pode ser usado como ferramenta complementar, mas nunca como fonte única de jornada.
❌ O erro que muitas empresas cometem
Quando a empresa tenta usar apenas os dados do rastreador para definir quando um motorista começou ou terminou a jornada, ela corre riscos sérios:
Interpretações incorretas (veículo em movimento ≠ trabalho efetivo);
Questionamentos trabalhistas por ausência de marcação do empregado;
Falta de conformidade com a Portaria 671 do MTE;
Dificuldade para comprovar pausas, esperas, folgas e tempos ociosos.
Além disso, o veículo pode estar em deslocamento sem vínculo direto com jornada — por exemplo: manutenção, troca de pátio, deslocamento interno, guincho etc. Variáveis é o que falta no setor de transportes.
✅ A forma correta de usar o rastreador (modelo Boreal)
A Boreal adota o caminho que respeita a legislação e protege a empresa:
1️⃣ O motorista realiza as marcações de ponto
Tempo de direção, intervalos, espera, descanso e final de jornada são registrados por ele.
O sistema não bloqueia marcações.
Nenhuma autorização prévia é exigida para marcar.
Tudo alinhado ao que a Portaria 671 determina.
2️⃣ O rastreamento entra como auditoria e segurança
A Boreal não usa o rastreador para “presumir” a jornada. Em vez disso, o sistema permite comparar as informações do ponto com as movimentações do veículo.
Isso acontece através de um gráfico de linha do tempo, onde o gestor consegue visualizar:
Quando o veículo se movimentou;
Em quais horários houve marcações de jornada;
Diferenças entre ponto e rastreamento;
Possíveis inconsistências.

Esse cruzamento não substitui o ponto — ele valida e fortalece as marcações do motorista.
Por que essa integração é um divisor de águas?
Quando ponto e rastreamento trabalham juntos do jeito certo, a empresa ganha:
✅ Segurança jurídica
As marcações são feitas pelo motorista (como a lei exige), e o rastreador serve como prova complementar.
✅ Visão real da operação
Movimentações fora da jornada, excesso de espera, deslocamentos improdutivos e pausas reais ficam visíveis.
✅ Redução de conflitos e autuações
O gráfico comparativo traz clareza em disputas trabalhistas, auditorias e fiscalizações.
✅ Gestão ativa e não reativa
O sistema mostra divergências de forma clara, permitindo agir antes que problemas cresçam.
Exemplos práticos do uso desse recurso na Boreal
Através do cruzamento entre jornada e rastreador, o gestor pode identificar:
Motorista rodando após o ponto final;
Veículo parado, mas em jornada ativa;
Intervalos não registrados corretamente;
Tempo de espera que ultrapassa o combinado;
Deslocamento sem relação com a jornada.
Tudo isso com clareza visual e provas coletadas de forma correta.
Conclusão: tecnologia que protege, não compromete
Usar o rastreador como “marcador de ponto” é um erro que coloca a empresa em risco. Já a integração feita do jeito certo — como a Boreal implementa — transforma o rastreamento em uma ferramenta de auditoria, transparência e defesa.
O motorista registra.
O sistema compara.
A empresa se protege.
Esse é o caminho inteligente, legal e estratégico para quem quer gestão moderna sem abrir brecha para multa, passivo ou interpretação errada.
Sua operação merece tecnologia que defende — não que comprometa.
Fale com a Boreal e veja na prática como a comparação entre jornada e rastreador pode blindar sua empresa.
📞 WhatsApp: (19) 99791-1454

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