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O custo invisível da desorganização na jornada dos motoristas: quanto sua empresa perde sem saber

Você sabe quanto a sua empresa pode estar perdendo com registros incorretos ou mal utilizados da jornada de trabalho dos motoristas? Não estamos falando apenas de horas extras pagas indevidamente — mas de um custo oculto, contínuo, que afeta a produtividade, o controle e até a segurança da operação.

Na Boreal, temos trabalhado para ajudar transportadoras a enxergar esse "custo invisível". E uma das formas mais eficazes de fazer isso é quando unimos as marcações de ponto do motorista com os dados do rastreador do veículo.


Mais do que dados: informações que se conversam


O Sistema Boreal possui uma funcionalidade que permite comparar, visualmente, os horários em que o motorista disse estar em jornada com os momentos em que o veículo realmente esteve em movimento. Isso cria uma linha do tempo clara e objetiva — e é aí que o "invisível" aparece.


🖼️ Um exemplo real: comparação entre ponto e rastreador (com ações práticas)


No Sistema Boreal, você consegue visualizar a jornada do motorista comparada com a movimentação real do veículo — uma ferramenta fundamental pra entender onde há desperdício, omissões ou erros.

Veja esse exemplo:



Exemplo de comparativo gráfico em linha do tempo (marcações de ponto x rastreador) - gerado através do sistema Boreal RH
Exemplo de comparativo gráfico em linha do tempo (marcações de ponto x rastreador) - gerado através do sistema Boreal RH


Na imagem:


  • Em verde claro (linha de cima), estão os horários que o motorista registrou como movimentação.

  • Em verde escuro (linha de baixo), estão os horários em que o veículo realmente se movimentou, segundo o rastreador.


🔍 O que essa imagem revela:


  1. Início da jornada às 7:30, mas o veículo só começa a se movimentar às 8:26👉 O motorista declarou que iniciou a atividade antes da movimentação real.


    Ação prática:

    • Verificar se houve realmente alguma atividade operacional nesse intervalo (ex: checklist, espera, carregamento).

    • Se não houver justificativa, pedir para que o colaborador envie um ajuste para sua jornada de trabalho.

    • Pode indicar ociosidade remunerada sem necessidade.


  2. Pausas visíveis entre movimentações do veículo, mas não registradas como intervalos na jornada👉 Há vários trechos em que o veículo está parado (escuro na linha de baixo), mas sem marcação correspondente na linha de cima.


    Ação prática:

    • Investigar se o motorista está deixando de registrar pausas corretamente (por esquecimento ou má fé).

    • Orientar a equipe e revisar os procedimentos de marcação.


  3. Encerramento da jornada às 18:57, mas o veículo já havia parado às 16:46👉 O motorista declarou fim da jornada com mais de 2 horas de diferença do fim da movimentação real.


    Ação prática:

    • Apurar com o motorista o que justificaria esse tempo adicional registrado.

    • Se for erro recorrente, reavaliar a rotina de encerramento e criar regras no sistema para forçar justificativas em diferenças maiores que X minutos.

    • Redução direta no custo com horas extras indevidas.


Como isso impacta nos custos da operação?


Cada marcação indevida pode representar:

  • Pagamento de horas extras que não foram realmente trabalhadas;

  • Perda de produtividade por pausas longas não registradas;

  • Jornada ultrapassando os limites legais sem necessidade (gerando risco trabalhista);

  • Desorganização no controle logístico da frota.


Quando analisamos esses pequenos desvios ao longo do tempo e de vários motoristas, o impacto financeiro é enorme — e muitas vezes passa despercebido.


Quanto isso representa em economia real?


Vamos considerar uma frota de 50 motoristas com um salário-hora médio de R$ 25,00. Se cada motorista registrar, em média, 30 minutos a mais por dia sem necessidade (seja por erro ou má-fé), temos:

  • 50 motoristas x R$ 12,50/dia = R$ 625,00 por dia;

  • Em 22 dias úteis/mês: R$ 13.750,00 por mês;

  • Em 12 meses: R$ 165.000,00 por ano de custo invisível.

Esse é o tipo de valor que pode passar despercebido sem uma ferramenta adequada.


O papel essencial do Sistema Boreal


Sem essa funcionalidade de comparação visual entre ponto e rastreador, seria extremamente difícil para qualquer gestor identificar essas discrepâncias com facilidade. A análise seria manual, demorada e sujeita a erros — e muitas empresas simplesmente desistem de tentar.

Com o Sistema Boreal, a identificação desses desvios se torna objetiva, rápida e prática.


E por que não usar apenas o rastreador como base da jornada?


Pode parecer tentador utilizar os dados do rastreador como registro oficial da jornada, mas isso não é juridicamente viável.


A legislação brasileira é clara quanto aos meios de controle de jornada. Veja:


  • Portaria 671/2021 do Ministério do Trabalho e Previdência exige que o registro de ponto:

    • Seja feito com a identificação do trabalhador;

    • Possua rastreabilidade e inviolabilidade;

    • Permita comprovação de intenção de início e fim da jornada por parte do empregado.

    O rastreador do veículo não atende a esses requisitos, pois:

    • Não identifica quem está dirigindo;

    • Registra apenas movimentação do veículo, e não ações voluntárias do trabalhador.


  • Lei 13.103/2015 (Lei do Motorista) – Art. 2º, § 5º:

    "A jornada de trabalho do motorista profissional deve ser controlada de forma fidedigna, por meio de anotação em diário de bordo, papeleta, ficha de trabalho ou sistema eletrônico."

    O rastreador pode ser instrumento de apoio, mas não substitui o sistema eletrônico oficial de controle de jornada.


  • Súmula 338 do TST:

    "É ônus do empregador o registro da jornada de trabalho dos seus empregados, e a não apresentação injustificada dos controles gera presunção relativa de veracidade da jornada alegada."

    Em outras palavras, a empresa é responsável por manter registros válidos e adequados da jornada. Se esses registros não existirem ou forem impugnados, a palavra do trabalhador pode prevalecer. Utilizar um meio não regulamentado, como o rastreador, coloca a empresa em posição de risco jurídico, pois ele não é aceito como prova suficiente por si só.


Conclusão


Não basta registrar a jornada — é preciso conectar a realidade à informação.

Com a integração entre marcações de ponto e rastreamento do veículo, o Sistema Boreal entrega não só mais controle, mas mais economia e segurança para sua operação.

E o melhor: com um sistema simples, direto e pensado especificamente para as transportadoras brasileiras.

Quer saber se sua empresa também está perdendo com esse custo invisível? A gente pode te mostrar.



Escrito por: Kleiton Filhinho - CEO e Engenheiro de Software na Boreal.


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Custo invisível da jornada de motoristas: como o comparativo com rastreador evita prejuízos


 
 
 

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